Nome social é aquele com o qual pessoas trans e travestis se identificam e são socialmente reconhecidas. Período para registro de candidaturas se encerrou nesta quinta-feira (15). Dados da Justiça Eleitoral apontam que 335 candidatos solicitaram a inclusão do nome social na urna eletrônica. As eleições de outubro deste ano elegerão os novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
O nome social é aquele com o qual pessoas trans e travestis se identificam e são socialmente reconhecidas.
Os pedidos foram feitos durante a apresentação dos registros de candidatura à Justiça Eleitoral, até às 19h desta quinta-feira (15). Três candidatos a prefeito solicitaram o uso do nome social, assim como 332 candidatos a vereador.
Em 2020, primeira vez em que foi possível usar o nome social nas eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador, 171 candidatos ao cargo de vereador fizeram essa solicitação.
Em 2018, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral permitiu que candidatos e candidatas transgênero aparecessem na urna eletrônica com seu nome social. Naquele ano, nas eleições para presidente, governador, senador, deputado estadual, distrital e federal, foram registradas 29 candidaturas com nome social em todo o país.
Em 2020, ano de eleições municipais, os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador passaram a ter esse direito reconhecido, conforme estabelecido por uma resolução do TSE.
Começa na sexta-feira (16) a campanha para as eleições muncipais
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Eleitores com nome social
Em julho, ao divulgar os dados do perfil do eleitorado, a Justiça Eleitoral registrou um recorde no número de eleitores com nome social.
Para as eleições deste ano, 41 mil pessoas trans e travestis aptas a votar solicitaram a inclusão do nome social no título eleitoral.
